Falta tudo, menos promessas de melhorias

O lixo jogado nas ruas tem causado muitos danos ao meio ambiente e à saúde pública. Cada vez mais o acúmulo de lixo tem ocasionado a contaminação das águas e do solo, como também provocado a proliferação de ratos, baratas e insetos, facilitando o surgimento de doenças como dengue, leptospirose e muitas outras. Quanto mais sujeira, maiores os riscos de contaminação.


 


No bairro liberdade em são Mateus no Norte do estado, falta pavimentação rede de esgoto, pontos de onibus e entre outros, os moradores espera por uma boa infraestrutura.

O bairro existe há mais de 20 anos, existe a circulação dos onibus mais não tem os pontos cobertos, por isso os moradores embarcam e desembarcam expostos oa tempo. Buracos nas ruas e a poeira acarreta vários problemas de saúde aos moradores. Apesar de ser um bairro antigo só foi legalizado em abril de 2015, mas mesmo assim nem todos os moradores sabem o nome da rua onde moram e a maioria das casas não tem número, tendo problemas na hora de receber correspondencias por não ter o indereço definido.

Nesse bairro era descarregado o lixão da cidade onde os moradores de baixa renda usavam para conseguir alimentos e conseguir uma renda vendendo latinhas, papelão e entre outros, vivendo em estado de vulnerabilidade os moradores ficam expostos a vários riscos de saúde, fora a poluição do local que não afetava somente os moradores mais os animais também.

Com o fim do Lixão várias pessoas perderem sua fonte de renda e hoje em dia passam fome.


referencias bibliográficas:

https://www.saomateus.es.gov.br/evento/[]-horarios-de-coleta--bairros-de-sao-mateus

https://www.gazetaonline.com.br/opiniao/colunas/dona_encrenca/2017/03/falta-tudo-menos-promessas-de-melhorias-em-bairro-de-sao-mateus-1014037729.html




Cadê a sombra que estava aqui?


Falta de arborização
    As árvores são de grande importância e a ausência delas é prejudicial a todo o meio.
Árvores:
ü  Responsáveis por produzir oxigênio, que é utilizado por todos os animais para respirar;
ü  Abrigo para animais, como pássaros que fazem seus ninhos em galhos para pôr seus ovos e se protegerem dos animais terrestres que poderiam capturá-los;
ü  Influenciam no clima do local onde estão: diminuem a amplitude térmica, controlam a incisão dos ventos, bem como a insolação;
ü  Realizam controle de umidade e incisão de ruídos;
ü  Favorecem a infiltração de águas pluviais.
     Logo, as árvores exercem um importante papel para o meio ambiente.
fonte¹

    Para a cidade, além de torná-la um local esteticamente agradável, elas fixam poluentes em suspensão, valorizam o patrimônio envolvente e aumentam o conforto e a valorização das cidades. A falta das árvores, além de prejudicar a fauna local, também leva a prejuízos na atmosfera já que o carbono emitido passa a ser totalmente recebido por ela devido a falta de seu filtro natural, levando ao agravamento do efeito estufa que, mesmo sendo um processo que já ocorria, vem piorando e acelerando devido à ação humana.
    Conclui-se então que as árvores têm um papel demasiadamente importante na vida e sua falta acarreta consequências preocupantes a médio ou longo prazo. A presença delas aumenta a qualidade da vida (como citado) e auxilia no ecossistema mantendo assim a "saúde" do planeta Terra.

Falta de arborização em São Mateus

    Em nossa cidade, situada no Espírito Santo, a presença de árvores é escassa, limitada a poucas praças ou terrenos baldios existentes. Devido a esse fato, a cidade é um lugar de grande amplitude térmica, ou seja, muito quente durante os dias e fria durante às noites, um fato que só não é fortemente percebido por visitantes e moradores de maneira recorrente pelo fato de situar-se na costa e ter as águas do oceano como auxiliares na regulagem da temperatura, uma camuflagem para o real problema. Como discorrido, as árvores são imprescindíveis para a manutenção da vida.
    Em vários locais da cidade é possível perceber áreas que poderiam ser arborizadas porém não são. Por exemplo, podemos citar os canteiros da BR 101, que nos dias atuais são muito menos arborizados do que já foram. Há 10 anos atrás a presença de grandes árvores, inclusive várias da espécie pau-brasil, porém foram retiradas com a justificativa de que suas folhas e sementes poderiam causar acidentes na rodovia. O número de pássaros presentes na área caiu drasticamente e a pergunta que fica é: onde estão agora? Muitos acabaram migrando e outros seguiram morando entre os fios e nos topos dos postes de luz em seu novo "habitat" nada natural.

BR 101, trecho em São Mateus-ES. Fonte²

    Em bairros como o Centro ou o Ideal a justificativa de falta de espaço pode até ser plausível, porém em bairros mais afastados como a Nova São Mateus, há uma grande área onde poderia haver árvores, como por exemplo, na rua principal, além dos quintais das casas que facilmente comportariam árvores de porte médio. De mesmo modo ocorre nos condomínios da cidade, onde poderia haver mais arborização a fim de preservar a diversidade de espécies de pássaros, já que esses condomínios são, em sua maioria, mais afastados do centro onde ocorre muita movimentação durante o dia, mesmo fora dos horários de pico.
     Em diversos bairros de nossa cidade é possível encontrar locais, seja nas calçadas ou nos quintais grandes das casas, onde poderia haver árvores. Porém o que mais é visto são calçadas lisas e quintais cada vez mais acimentados, o que diminui cada vez mais a diversidade de espécies, principalmente de pássaros, no município. 

 Impactos ao meio ambiente
   Esse problema é totalmente correlacionado com o ciclo do carbono e o ciclo da água. As árvores são atuantes em ambos os casos. É sabido que as árvores, que são seres autotróficos, participam em grande parte do ciclo biológico do carbono.
    Enquanto seres heterotróficos, em sua grande maioria ou totalidade, são liberadores de CO2 por meio da respiração e alguns decompositores pelo processo de decomposição, os autotróficos utilizam esse CO2 no processo de fotossíntese, liberando O2 na atmosfera e adequando o carbono na composição de moléculas orgânicas.
    Os seres humanos desde a primeira revolução industrial têm aumentado exponencialmente a liberação de Carbono na atmosfera, e também, vem desmatando cada vez em maior quantidade. Desse modo, enquanto aumentamos a liberação do Carbono, que é componente químico do principal agente do efeito estufa, retiramos os seres que fazem a reposição de carbono o retirando da atmosfera e isso vem gerando problemas que crescem cada vez mais rápido.
fonte³
    Na existência de grande parte dos seres vivos, a água é um recurso inestimável, mas com a acessibilidade reduzida. Com uma ínfima parte mensurável de água potável e acessível para os seres são de suma importância observar e seus ciclos para melhor distribuição e aproveitamento de tão inestimável recurso.  As árvores por meio da transpiração auxiliam na evaporação da água para sua posterior precipitação. 
    Sendo em boa parte pavimentada e sem redes de esgoto, São Mateus sofre com enchentes a cada chuva forte, o solo asfaltado não é capaz de absorver a água, fato que seria amenizado caso houvessem mais espaços para árvores nas calçadas e rotatórias (ao nível da rua), uma vez que as árvores auxiliam na manutenção do ciclo da água.
    Vale mencionar que apenas as árvores não serão de modo algum suficientes para a recuperação do dano causado no planeta terra e para manter uma subsistência harmoniosa com o meio.  É necessário consciência em cada ação que a humanidade fará para prevermos seus impactos e como abrandá-los. 
Soluções
    Campanha que incentivem o plantio de árvores, descontos em impostos e IPTU para proprietários de lotes e casas com áreas livres, assim como para pequenos e médios comerciantes; dentro do que foi sugerido convém descontos mais significativos para aqueles que derem preferência às espécies nativas como os ipês e os juazeiros ao invés de espécies de outros biomas e até mesmo isenções para plantios de especies em risco de extinção, deste modo esses seriam fortes incentivos para a restauração de parte do ambiente da cidade.

Autores: Jenniffer O. Checchia, Júlia Vestphal, Paulo Vitor Lagass e Paulo Ricardo C. Guzzo.

Referências

Inépcias Ocorridas na Cidade de São Mateus

Que Fedor!
 
       ESGOTO A CÉU ABERTO

       O esgoto a céu aberto ainda é uma ocorrência frequente em muitos lugares do Brasil, infelizmente, mais de 100 milhões  de brasileiros sofrem diariamente com a falta de serviços de coleta de esgoto e tratamento de água, esse cenário é uma ameaça para qualidade de vida da polução e aumenta diariamente o numero de doenças relacionadas à falta de saneamento básico, desde bairros periféricos, à condomínios.  A contaminação pode ocorrer por diversos fatores, mas o mais comum é pelo contato com esgoto à céu aberto, água poluída, com urina, fezes humanas ou de animais, por bactérias ou vírus. 
       No da cidade de São Mateus pode-se constatar uma vala a céu aberto que se estende por um longo percusso e que contribui para uma série de problemas ambientais, podendo-se ressaltar a liberação de gás carbônico e metano que em grandes quantidades se torna prejudicial para o ambiente ao redor.


       CICLO DO CARBONO


      Falando de forma sucinta e direta, o ciclo do carbono se trata de um processo biogeoquímico no qual o elemento carbono sai do meio ambiente para os organismos vivos, retornando, em seguida, ao meio ambiente. Um exemplo disso é retratado na imagem acima aonde podemos ver a representação de animais respirando oxigênio, assim liberando gás carbônico que é enviado para atmosfera e que após algum tempo é captado pelas plantas, que após um processo conhecido por fotossíntese é transformado em oxigênio e novamente liberado na atmosfera aonde será captado por outros seres vivos por meio da respiração, dessa forma mantendo o ciclo interrupto do carbono.

      CHOVEU, RUIU!
       
        RIO NO CENTRO DE SÃO MATEUS

        Passando logo abaixo do mercado municipal, localizado na Av.. Jones dos Santos Neves, Centro de São Mateus, existe um pequeno afluente que foi ignorado durante a construção das estradas e edifícios localizados ao redor do local, por causa disso, uma série de maus planejamentos e outros aspectos como o constante tráfego de veículos leves e pesados no local, sempre que ocorre uma chuva, a água acumulada invade o solo até esse afluente, oque causa desabamentos no local.

        CICLO DA ÁGUA


          O ciclo da água se trata de um processo que pode ser considerado biótico ou abiótico e em suma, refere-se à troca constante de água na hidrosfera, entre a atmosfera, a água do solo, oceanos, rios, lagos, subterrâneas, das plantas e dos animais. Um exemplo disso seria a evaporação das águas oceânicas que sobe até a atmosfera, se condensa e forma nuvens que após algum período se descarregam por meio da precipitação.

       REFERÊNCIAS:

>https://www.youtube.com/watch?v=9iw9SrH0LUk;

>https://www.youtube.com/watch?v=r3wDEjpx5Yg;

>https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/biogas-energia-por-meio-lixo.htm#:~:text=Nos%20lix%C3%B5es%20a%20c%C3%A9u%20aberto,provocar%20explos%C3%B5es%20e%20mau%20cheiro.

Autores:

Alice Ambrosino

Pedro Lucas Mercedes Santos

Sarah Bienert

Thalles Augusto Metzker Dona

Turma: 2º MIM

Soluções Fáceis Consequências Trágicas

É preciso entender e observar o meio em que se vive e a natureza também está envolvida. Aqui você irá entender os impactos gerados pelo descarte indevido do esgoto doméstico e como pode afetar a natureza e alguns de seus principais ciclos, percebendo como as decisões podem influenciar no futuro, mas não podemos apenas entender, será que você pode ajudar?

Caracterização do Problema

O despejo de esgoto de forma inadequada é uma realidade de nosso país, que não tem feito o investimento necessário para diminuir os impactos negativos causados por esse despejo. Não se pode achar que a sociedade é a mais afetada, mas sim lembrar que o meio ambiente sofre grandes mudanças por não ser cuidado da melhor maneira possível.

Fonte: https://jornal.usp.br/atualidades/ferramenta-orienta-prefeituras-na-escolha-de-tratamento-de-esgoto/

Engenheiro sanitarista explica o significado do novo Marco do ...
Fonte:https://www.ocafezinho.com/2020/06/25/engenheiro-sanitarista-explica-o-significado-do-novo-marco-do-saneamento-nao-e-privatizacao-da-agua/

Esse despejo altera a composição natural daquele ecossistema, podendo afetar a flora aquática, a fauna e também o solo, que agora passam a ter uma composição bem diferente da habitual, composição essa que está sobrecarregada pela matéria orgânica de muitas casas e também produtos que possuem plástico em sua composição, que demoram muito tempo para se decompor. A atmosfera não fica de fora, visto que o esgoto tem um cheiro muito forte por conta dos gases emitidos, dentre eles está o Metano que também é responsável pelo efeito estufa.

Confira os impactos do despejo de esgoto sem tratamento nos rios!
Fonte: https://blog.brkambiental.com.br/problemas-causados-pelo-esgoto/


O esgoto altera a composição química da água afetando diretamente a vida aquática por causa do acúmulo de matéria orgânica propiciando o surgimento de micro-organismos que diminuem a quantidade de oxigênio na água e também a sua qualidade. Em escalas maiores pode causar a eutrofização, principalmente pela concentração de nitrogênio e fósforo, aumentando a quantidade de algas fazendo com que luz solar não chegue às plantas que fazem fotossíntese. Isso impacta na fauna desde os seres que vivem na água como os que dependem deles para sua sobrevivência, assim podendo matar peixes e os animais que se alimentam dele.

Além disso, acaba contaminando o solo, matando os indivíduos que ali viviam que faziam parte do ecossistema, também é possível observar seus impactos na atmosfera, como citado anteriormente, contribuindo para o efeito estufa.

Onde ocorre em nossa cidade?

Nós moramos na cidade de São Mateus - ES, e não tínhamos  parado para observar tamanho problema que está em nossa volta, o que acontece com a maioria das pessoas que não percebem o problema que estamos causando a natureza.

É possível perceber este problema em alguns bairros da cidade, como o Ribeirão, onde o esgoto é jogado em pequenos córregos e fica a céu aberto gerando grande transtorno. A vegetação presente nessas áreas é limitada e os animais que antes viviam ao redor não são mais vistos.

Mas o problema não se limita a isso, pois recentemente alguns engenheiros sanitários constataram que mais da metade do esgoto da cidade não é coletado e que as estações de tratamento do município não estão funcionando, com exceção as particulares, fazendo com que o esgoto coletado seja despejado sem tratamento e diretamente nos mananciais. No balneário de Guriri esta coleta é inexistente.

Impactos do esgoto no Ciclo do Oxigênio e do Carbono

  • Ciclo do Oxigênio

Fonte:https://www.estudopratico.com.br/ciclo-do-oxigenio-e-sua-importancia/



Sem dúvida, a falta de saneamento básico, especialmente os baixos índices de tratamento de esgoto, é um dos maiores problemas ambientais atualmente, ao lado do desmatamento. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 100 milhões de brasileiros vivem sem coleta de esgoto e convivem com os esgotos correndo a céu aberto, o que, além de contaminar o solo, é fonte de graves doenças.

Ao chegar nos rios, o esgoto altera toda a composição química da água, impactando diretamente a vida aquática. Isso acontece porque o acúmulo de matéria orgânica propicia o surgimento de micro-organismos que diminuem a quantidade de oxigênio na água, comprometendo diretamente a vida aquática e a qualidade dessa água.

Além disso, os nutrientes presentes no esgoto, com destaque para nitrogênio e fósforo, podem provocar a eutrofização, que é um processo de proliferação de algas que se acumulam na superfície do rio.

Dessa forma, a luz solar não consegue penetrar para dentro das águas e as plantas presentes no rio não conseguem realizar a fotossíntese, diminuindo a concentração de oxigênio. Assim, os animais acabam morrendo e a quantidade de micro-organismos aumenta, alterando todo o ecossistema.

  • Ciclo do Carbono

Fonte: https://cursinhopreenem.com.br/biologia/ciclos-biogeoquimicos/


Uma das únicas interferências do esgoto no ciclo do carbono é a transferência de carbono para as cadeias alimentares através do lodo que nasce do esgoto.

Lodos de esgoto apresentam variações na composição química de acordo com sua origem (domiciliar e/ou industrial), época do ano, processo de tratamento na estação, estabilização e condicionamento final, dentre outros aspectos. Geralmente o carbono (C) é o elemento em maior concentração nos lodos, o que evidencia a participação expressiva da fração orgânica na massa seca total, com teores de matéria orgânica (MO) entre 18 a 50%.

Como solucionar o Problema

O cenário ideal é a universalização do saneamento para toda população. Isso inclui a disponibilização, por parte dos municípios, sistemas de coleta e afastamento de esgoto para todos os usuários e estações de tratamento capazes de receber todo o esgoto coletado, tratando-o de forma eficiente, de acordo com a os padrões exigidos pela legislação.

Se você mora em um local em que não há coleta de esgoto, é possível adotar algumas soluções individuais de tratamento, como fossas sépticas e sumidouros. Apesar de serem soluções paliativas, pois o tratamento não é completo como nas estações de tratamento, elas evitam que o esgoto seja jogado diretamente nos rios e córregos.

No caso de haver sistema de esgotamento sanitário à disposição, você pode colaborar para sua plana funcionalidade evitando descartes irregulares de lixo nas redes de esgoto, tais como objetos sólidos e gordura, como óleo de cozinha, que pode entupir as tubulações.

Assim você se ajuda e consequentemente a natureza que tem sofrido grandes influencias por não ser valorizada da maneira que se deve.

Referências:

  • https://blog.brkambiental.com.br/problemas-causados-pelo-esgoto/

  • https://monografias.brasilescola.uol.com.br/biologia/os-ciclos-oxigenio-carbono-nitrogenio.htm#:~:text=Ciclo%20do%20Carbono&text=O%20carbono%20passa%20a%20fazer,carbono%20%C3%A9%20absorvido%20pelas%20plantas

  • https://tconline.com.br/mais-da-metade-do-esgoto-de-sao-mateus-nao-e-coletado/


Autores:

Diekson dos Santos Fernandes

Gabriel da Rocha Cerqueira

Joaquim Moizes Honorato de Sá

Pedro Henry Cosmi

Turma: 2MIM





Quem realmente são os invasores?

Olá, seja bem-vindo ao nosso blog! O problema a ser abordado será a Invasão do espaço natural. Sigam em frente para saber mais sobre o assunto! Este é o trabalho apresentado pelos alunos Luiza Pauli, Kemmer Kymas, Isabella C. Morais e Igor Moreira à disciplina de Biologia I, coordenado pela professora Carol Canete.

O Problema


As cidades expandiram-se bastante ao longo do tempo e continuam a crescer atualmente. Neste processo de expansão, o ser humano destrói a flora do local, expulsando os seres vivos do seu habitat natural.
O problema abordado nesta publicação é justamente esse, a invasão do espaço natural por parte dos seres humanos, e quais as consequências desse feito.

Em um primeiro momento, casas e/ou estabelecimentos são construídos em torno das matas. Já em um segundo momento, os humanos presentes nessas moradias e/ou estabelecimentos sentem que os seres vivos habitantes da mata estão invadindo o espaço deles. Por que isso ocorre?

Isso ocorre em consequência da mania humana de presumir que somos os seres mais importantes do Planeta Terra e que não devemos ser perturbados por outros seres "menos importantes", afirmação que não é verdadeira. Na maior parte das vezes, somos nós os próprios invasores!

O local estudado neste trabalho foi a mata envolta pelos Bairros Boa Vista e Cacique II.

Fonte: Foto tirada pelo grupo

Foi observado que, quando os seres vivos sentem-se desprotegidos ou com fome, eles deslocam-se para as residências próximas da mata para suprir suas necessidades naturais, entrando, assim, em uma "área de risco". Por conta da percepção humana sobre os outros seres vivos mencionada anteriormente, alguns animais são mortos por adentrarem ao espaço ocupado pelos humanos e causarem medo ou repulsa.

Deste modo, conclui-se que a fauna da região está sendo maltratada sem motivos maiores.

Fonte: Foto tirada pelo grupo



Relação do Problema ao Ciclo da Água

O problema encontrado se associa ao ciclo da água de algumas maneiras específicas, por exemplo, no metabolismo, que é a condução de substâncias e nutrientes para toda a planta, é absorvida parte da água do solo. A água se acumula nos tecidos das plantas, onde fica sujeita a servir de alimento ao animal consumidor do ecossistema do local. Por meio da transpiração, as plantas eliminam água no estado de vapor para o ambiente, principalmente pelas folhas, como na imagem a seguir nos mostra:


 
Fonte: http://trilhandooconhecimento.blogspot.com/2011/11/o-ciclo-da-agua.html


Se o problema relatado continuar progredindo, isto é, a derrubada de árvores e plantas para a construção de residências, o ciclo acabará no local, pois o animal consumidor não terá alimento e, alem disso, as plantas e árvores não farão seu papel de transpiração no ciclo.

Na ingestão pela alimentação, os animais obtêm água bebendo-a diretamente. Devolvem a água para o ambiente pela transpiração, pela respiração e pela eliminação de urina e fezes, essa água evapora e retorna à atmosfera. No nosso planeta, o ciclo de água é permanente.

Temos também as águas decorrentes das chuvas, que se espalham ou seguem cursos até terem acesso a algum solo para absorvê-las. Neste processo pode ocorrer uma contaminação destas águas por meio de materiais que talvez sejam poluentes tóxicos ou inorgânicos, tendo a possibilidade de poluir o solo que a absorver, solo este que servirá de fonte à vegetação local.



Relação do Problema ao Ciclo do Carbono

O carbono se relacionará com o problema de algumas maneiras. Os seres autótrofos, que são os produtores de todas as cadeias alimentares como plantas, vegetais e até algas marinhas, retiram CO2 (gás carbônico) da atmosfera através da fotossíntese que é um dos processos biológicos mais importantes para toda a vida terrestre, pois neste é produzido o Oxigênio. 

Os seres heterótrofos, que é toda a Fauna de um ecossistema, retiram compostos da atmosfera, mas através da respiração celular ocorre a retirada do oxigênio necessário aos seres vivos e a liberação de CO2 de volta a atmosfera.

Os organismos decompositores, que são os fungos e bactérias, na decomposição, liberam tanto compostos orgânicos  quanto CO2 que também é devolvido a atmosfera. A imagem a seguir ilustra a situação falada:

 
Fonte: https://beduka.com/blog/exercicios/biologia-exercicios/exercicios-sobre-ciclo-do-carbono/

Logo conclui-se que retirar seres autótrofos pode resultar em acúmulo de gás carbônico na atmosfera, principalmente por se tratar de uma cidade, dificultando a respiração celular de muitos seres vivos, inclusive nós seres humanos.


Soluções

Entrevistamos o 1° Sargento Bombeiro Militar, Márcio de Azevedo da Silva que atua há 24 anos na profissão e trabalha no Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo. Em entrevista foi questionado o seguinte ponto: "Qual é o procedimento dos bombeiros em casos nos quais animais silvestres invadem residências ou são encontrados nas áreas urbanas da cidade?" e ele fez a seguinte declaração:

"Nós só fazemos o serviço de socorro a vítimas de possíveis ataques de animais domésticos, como os cães e gatos. A captura desses animais fica por conta da vigilância epidemiológica da municipalidade, que em São Mateus não funciona. Com relação a animais silvestres (cobras, gambás, onças, entre outros), fica por conta da Polícia Ambiental. Quando essa fica impossibilitada nós fazemos essa captura, no caso das cobras, capturamos e devolvemos a natureza aqui mesmo em São Mateus em alguma mata, no caso dos outros, entregamos a Polícia Ambiental que levam para Aracruz, no Projeto Sereias."
Fonte: foto tirada pelo grupo.

Sabemos que presença de animais nas áreas urbanas acaba gerando desconforto e até mesmo medo, não só para os moradores locais como também para os animais. Partindo disso, quando nos referimos a uma solução, não podemos afirmar que existe algo eficaz que depende apenas de uma pessoa e sim que existe uma solução que depende da contribuição da comunidade como um todo. E para que isso ocorra, é necessário dar a informação para essas pessoas que se alocam em residências que tem uma mata por perto, para que elas acionem as autoridades ambientais locais, como a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, a Polícia Ambiental e até mesmo o Corpo de Bombeiros, para que os mesmos façam a remoção dos animais da área urbana em questão. Pois dessa forma, é garantida a segurança e integridade da comunidade e, principalmente, dos animais.

Agradecemos pela leitura!

Referências

Entrevista com o Bombeiro Militar Márcio de Azevedo da Silva;

Aulas de Biologia sobre ciclos biogeoquímicos;

_____

Alunos: Luiza Pauli de Castro, Kemmer Kymas, Isabella C. Morais e Igor Moreira.
Turma: 2°EIM




A cidade dos urubus?



Contextualização

Não é novidade para ninguém que o lixo é um problema constante que está em excesso no nosso planeta. Aqui em Guriri, o lixo nas ruas vêm se tornando cada vez mais comum, em razão de moradores inconscientes que depositam lixo em lotes e da falta adequada do sistema público de coleta de lixo, a grande parte desse lixo é orgânico, e por conta disso, as sacolas de lixo são rasgadas frequentemente por cachorros de rua ou urubus. Esse grande excesso de lixo acabou causando um crescimento significativo na população de urubus, gerando um desequilíbrio ambiental no bairro.




Curiosidades sobre os urubus:



Foto disponível em http://jornalailha.com.br/






  •            A alimentação deles consiste, principalmente, na ingestão de carnes em decomposição de animais.
  •        Os urubus apresentam grande resistência às bactérias encontradas em alimentos em decomposição. Sendo assim, não ficam doentes em razão do alimento digerido.
  •    Urubus não possuem siringe (órgão vocalizador das aves)   
  • São frequentes os casos de colisão entre urubus e aeronaves. Os urubus-de-cabeça-preta são responsáveis por 25% desses acidentes.





Como ocorre?


Após o lixo ser espalhado, os urubus ingerem a carcaça de animais e grande parte do lixo orgânico, sobrando plástico, vidro, papel, pano etc... espalhados pelo ambiente. Aqui em Guriri é quase impossível ver um lote vago que não esteja lotado de pequenos fragmentos de lixo. Quando essa situação ocorre próximo ao oceano, esse lixo pode acabar indo para o mar. No oceano, o lixo tem a capacidade de matar vários animais asfixiados, sem contar que ele pode contaminar a própria água. Vale lembrar que, os cachorros, ao se alimentarem de restos de lixo, podem acabar desenvolvendo doenças que os levem a morte. Outra questão que pode se tornar um problema, é o fato que o elevado crescimento da população de urubus no balneário podem, futuramente, aumentar a quantidade de cobras da região, pois os principais predadores dessas aves são sucuris e jiboias.

Além de causarem um desconforto para a população, vale citar que o excesso de urubus influencia  no ciclo da água e do carbono. Estes seres liberam vapor d'agua através da transpiração, liberam fezes com uma consistência aquosa e emitem gás carbônico através de seus dejetos e de seus corpos em decomposição.

Como resolver?

Uma das soluções desse problema seria controlar o lixo nas ruas. Para isso, o investimento em lixeiras públicas seria essencial para diminuir a quantidade de sacolas rasgadas nas ruas, além disso, seria necessário um aumento na frequência das coletas para diminuir a grande quantidade de lixo depositada pelos moradores.


Escrito por: Filipe Souza, Pedro Júlio, Rubens Junio e Victor Silva
Turma: 2°EIM

Fonte: Disponível em https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia. Acesso em junho de 2020.




A praia é de todos, inclusive dos animais!


Caracterização do problema “Lixo na Praia”:
 Um estudo inédito revelou que os banhistas que frequentam as praias no país dividem espaço, a cada trecho de 8 quilômetros (km), com mais de 200 mil bitucas de cigarro, 15 mil lacres, tampas e anéis de lata, 150 mil fragmentos de plásticos diversos, 7 mil palitos de sorvete e churrasco e 19 mil hastes plásticas de pirulitos e cotonetes. Os dados são resultado da segunda fase do projeto Lixo Fora D’Água, coordenado pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).
 Os dejetos deixados nas praias não só afetam as espécies marinhas, como também trazem prejuízo econômico e aos banhistas, que frequentam esses locais. De acordo com um estudo realizado pela Universidade de Queensland, na Austrália, a contaminação dos oceanos, principalmente por plásticos, é responsável pela morte de cerca de 100 mil animais todos os anos.
 Além de impactar as espécies marinhas, os resíduos descartados nas praias também interferem na vida dos banhistas, que podem se ferir com determinados objetos. A sujeira também reduz a balneabilidade, que é o índice usado para verificar a qualidade da água destinada à recreação. Desse modo, ela se torna imprópria para o banho, podendo gerar contaminação por doenças.

Onde ocorre esse problema?
 Bom, esse problema do lixo, ocorre no Espírito Santo, em São Mateus, mais precisamente em Guriri, um dos pontos turísticos da cidade, local habitado por muitas pessoas. Esse problema se desenvolve ao longo da praia, onde moradores e turistas frequentam diariamente e muitos desses que frequentam o local acabam deixando lixo para trás, e a maré acaba carregando e espalhando o lixo por toda a praia e pelo mar. Portanto, a cada dia que passa, mais lixo vai sendo acumulado nestes locais.

Figura 1- Praia de Guriri
Fonte: Página Trip Adviser

Como o problema impacta o ambiente onde vivemos?
Uma das principais fontes de renda da nossa cidade (São Mateus- ES) por meio do turismo é a praia de Guriri. Apesar da nossa cidade ter um bom resgate de conteúdo histórico por possuir importantes patrimônios culturais, existe um descaso muito grande por parte da prefeitura em relação à essa parte da cidade, que nos últimos anos tem visado principalmente o litoral mateense, deixando de lado a infraestrutura da cidade, mas essa é uma problemática para outra situação.
O ato de jogar o lixo na praia ou mares é uma atitude deplorável por parte do turista, tendo em vista que pode ser evitado apenas com a espera para o descarte adequado. Porém, o prejuízo causado por essa simples atividade é muito mais complexo, já que a natureza nem sempre se recupera pelos danos. Um possível impacto relacionado ao problema são os animais marinhos tentarem digerir esses resíduos descartados, podendo até mesmo colocar algumas espécies em extinção, desequilibrando a teia alimentar marinha, diminuindo o fluxo de energia no ecossistema e prejudicando, por exemplo, pela falta de peixes, os pescadores que dependem disso para sobrevivência. Além disso, também influencia em dois ciclos essenciais para a vida, da água e do carbono.

Figura 2- Garrafa descartada incorretamente
Fonte: Retirada pelos autores

Como o problema impacta o Ciclo da água?
 As atividades humanas que desencadeiam em prejuízos ambientais são responsáveis pelas mudanças nas condições ecológicas marinhas e isso pode significar alteração ou destruição e perda do habitat marinho. Sendo assim, essas práticas acarretam na poluição da água, poluição do ar e poluição do solo, que intoxicam o meio ambiente e contaminam a água. O resultado final é o esgotamento de espécies marinhas de animais e plantas, já que o meio de sobrevivência deles está sendo devastado.

Figura 3- Tartaruga encontrada após ingerir lixo
Lixo X Tartarugas Marinhas
Fonte: http://tamar.org.br/interna.php?cod=316 

Com a água poluída, prejudica a precipitação, que carregará uma toxicidade em sua composição. Logo, todo o ecossistema está prejudicado, o ambiente marinho por ter o habitat destruído e o ambiente terrestre por depender das chuvas e da água potável para sobrevivência.
Como o problema impacta o Ciclo do carbono?
Quanto ao ciclo do carbono, como estamos utilizando bastante os combustíveis fósseis para nos deslocar até as praias, está aumentando a devolução do CO2 na atmosfera, aumentando o efeito estufa, que aumenta o nível do oceano, podendo causar enchentes em diversos lugares do mundo por conta do derretimento das calotas polares. Na nossa região, que existe um descarte errôneo do lixo, a situação é agravada por conta dos plásticos feitos de polietileno, matéria-prima das sacolas de supermercado, que liberam metano e etileno durante seu processo de decomposição no mar e no meio ambiente, que são altamente tóxicos.
No ciclo geológico do carbono, o dióxido de carbono (CO2) é trocado entre a atmosfera e a hidrosfera pelo processo de difusão até que se estabeleça o equilíbrio entre a quantidade de CO2 que se encontra na atmosfera e na água. Outra forma de movimentação acontece quando o CO2 se dissolve na água da chuva, produzindo H2CO3, uma solução ácida que facilita a erosão das rochas, do esqueleto dos corais e das conhas. Esse processo de desintegração das rochas libera íons que podem ser levados ao oceano, onde organismos marinhos utiliza-os para a formação de conchas, que servem de proteção para alguns seres vivos.

Figura 4- Ciclo do Carbono
Ciclo do carbono
Fonte: https://www.todoestudo.com.br/biologia/ciclo-do-carbono

Possíveis soluções para o problema:
 Esse problema de lixo afetando vidas marinhas não começou a acontecer de ontem para hoje, e não é de hoje pra amanhã que vamos conseguir resolvê-lo. 
Para resolver este problema ou ao menos minimiza-lo é necessário muito tempo, para que a população se informe sobre o assunto e entenda as consequências. 
 A grande fonte do problema é o lixo que a população descarta de maneira incorreta, logo para minimizar o problema, é necessário minimizar a quantidade de lixo nas praias. 
Em poucos minutos conseguimos pensar em algumas possíveis soluções para este problema. São elas: 
·   MAIS PLACAS ALERTANDO SOBRE AS CONSEQUÊNCIAS DO LIXO MAL DESCARTADO. 

·     MAIS LIXEIRAS NAS PRAIAS, DE MANEIRA QUE A PESSOA NÃO PRECISE CAMINHAR MAIS QUE CINCO MINUTOS PARA JOGAR SEU LIXO FORA (já que um dos maiores motivos de jogar o lixo no chão é por preguiça de joga-lo em uma lixeira). 

·         MULTAS PARA QUEM NÃO JOGAR O LIXO NA LIXEIRA. 

·        VOCÊ TIRAR CINCO MINUTOS OU MENOS DO SEU TEMPO DE LAZER PARA DESCARTAR CORRETAMENTE O LIXO QUE VOCÊ ENCONTRA, OU O QUE DEIXARIA NA PRAIA.
Outra importante solução, seria investir no Projeto Tamar, que era um importante defensor do meio ambiente em nossa cidade, e tinha como principal foco as tartarugas, que são bastante prejudicadas pela ação antropológica, uma pena que esteja sem atividades.
Site do projeto para interessados: http://tamar.org.br/

Pesquisa realizada pelos alunos do 2MIM: Clovis, Eduardo, Kayky e Luiz Augusto

Falta tudo, menos promessas de melhorias O lixo jogado nas ruas tem causado muitos danos ao meio ambiente e à saúde pública. Cada vez mais o...