Inépcias Ocorridas na Cidade de São Mateus

Que Fedor!
 
       ESGOTO A CÉU ABERTO

       O esgoto a céu aberto ainda é uma ocorrência frequente em muitos lugares do Brasil, infelizmente, mais de 100 milhões  de brasileiros sofrem diariamente com a falta de serviços de coleta de esgoto e tratamento de água, esse cenário é uma ameaça para qualidade de vida da polução e aumenta diariamente o numero de doenças relacionadas à falta de saneamento básico, desde bairros periféricos, à condomínios.  A contaminação pode ocorrer por diversos fatores, mas o mais comum é pelo contato com esgoto à céu aberto, água poluída, com urina, fezes humanas ou de animais, por bactérias ou vírus. 
       No da cidade de São Mateus pode-se constatar uma vala a céu aberto que se estende por um longo percusso e que contribui para uma série de problemas ambientais, podendo-se ressaltar a liberação de gás carbônico e metano que em grandes quantidades se torna prejudicial para o ambiente ao redor.


       CICLO DO CARBONO


      Falando de forma sucinta e direta, o ciclo do carbono se trata de um processo biogeoquímico no qual o elemento carbono sai do meio ambiente para os organismos vivos, retornando, em seguida, ao meio ambiente. Um exemplo disso é retratado na imagem acima aonde podemos ver a representação de animais respirando oxigênio, assim liberando gás carbônico que é enviado para atmosfera e que após algum tempo é captado pelas plantas, que após um processo conhecido por fotossíntese é transformado em oxigênio e novamente liberado na atmosfera aonde será captado por outros seres vivos por meio da respiração, dessa forma mantendo o ciclo interrupto do carbono.

      CHOVEU, RUIU!
       
        RIO NO CENTRO DE SÃO MATEUS

        Passando logo abaixo do mercado municipal, localizado na Av.. Jones dos Santos Neves, Centro de São Mateus, existe um pequeno afluente que foi ignorado durante a construção das estradas e edifícios localizados ao redor do local, por causa disso, uma série de maus planejamentos e outros aspectos como o constante tráfego de veículos leves e pesados no local, sempre que ocorre uma chuva, a água acumulada invade o solo até esse afluente, oque causa desabamentos no local.

        CICLO DA ÁGUA


          O ciclo da água se trata de um processo que pode ser considerado biótico ou abiótico e em suma, refere-se à troca constante de água na hidrosfera, entre a atmosfera, a água do solo, oceanos, rios, lagos, subterrâneas, das plantas e dos animais. Um exemplo disso seria a evaporação das águas oceânicas que sobe até a atmosfera, se condensa e forma nuvens que após algum período se descarregam por meio da precipitação.

       REFERÊNCIAS:

>https://www.youtube.com/watch?v=9iw9SrH0LUk;

>https://www.youtube.com/watch?v=r3wDEjpx5Yg;

>https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/biogas-energia-por-meio-lixo.htm#:~:text=Nos%20lix%C3%B5es%20a%20c%C3%A9u%20aberto,provocar%20explos%C3%B5es%20e%20mau%20cheiro.

Autores:

Alice Ambrosino

Pedro Lucas Mercedes Santos

Sarah Bienert

Thalles Augusto Metzker Dona

Turma: 2º MIM

Soluções Fáceis Consequências Trágicas

É preciso entender e observar o meio em que se vive e a natureza também está envolvida. Aqui você irá entender os impactos gerados pelo descarte indevido do esgoto doméstico e como pode afetar a natureza e alguns de seus principais ciclos, percebendo como as decisões podem influenciar no futuro, mas não podemos apenas entender, será que você pode ajudar?

Caracterização do Problema

O despejo de esgoto de forma inadequada é uma realidade de nosso país, que não tem feito o investimento necessário para diminuir os impactos negativos causados por esse despejo. Não se pode achar que a sociedade é a mais afetada, mas sim lembrar que o meio ambiente sofre grandes mudanças por não ser cuidado da melhor maneira possível.

Fonte: https://jornal.usp.br/atualidades/ferramenta-orienta-prefeituras-na-escolha-de-tratamento-de-esgoto/

Engenheiro sanitarista explica o significado do novo Marco do ...
Fonte:https://www.ocafezinho.com/2020/06/25/engenheiro-sanitarista-explica-o-significado-do-novo-marco-do-saneamento-nao-e-privatizacao-da-agua/

Esse despejo altera a composição natural daquele ecossistema, podendo afetar a flora aquática, a fauna e também o solo, que agora passam a ter uma composição bem diferente da habitual, composição essa que está sobrecarregada pela matéria orgânica de muitas casas e também produtos que possuem plástico em sua composição, que demoram muito tempo para se decompor. A atmosfera não fica de fora, visto que o esgoto tem um cheiro muito forte por conta dos gases emitidos, dentre eles está o Metano que também é responsável pelo efeito estufa.

Confira os impactos do despejo de esgoto sem tratamento nos rios!
Fonte: https://blog.brkambiental.com.br/problemas-causados-pelo-esgoto/


O esgoto altera a composição química da água afetando diretamente a vida aquática por causa do acúmulo de matéria orgânica propiciando o surgimento de micro-organismos que diminuem a quantidade de oxigênio na água e também a sua qualidade. Em escalas maiores pode causar a eutrofização, principalmente pela concentração de nitrogênio e fósforo, aumentando a quantidade de algas fazendo com que luz solar não chegue às plantas que fazem fotossíntese. Isso impacta na fauna desde os seres que vivem na água como os que dependem deles para sua sobrevivência, assim podendo matar peixes e os animais que se alimentam dele.

Além disso, acaba contaminando o solo, matando os indivíduos que ali viviam que faziam parte do ecossistema, também é possível observar seus impactos na atmosfera, como citado anteriormente, contribuindo para o efeito estufa.

Onde ocorre em nossa cidade?

Nós moramos na cidade de São Mateus - ES, e não tínhamos  parado para observar tamanho problema que está em nossa volta, o que acontece com a maioria das pessoas que não percebem o problema que estamos causando a natureza.

É possível perceber este problema em alguns bairros da cidade, como o Ribeirão, onde o esgoto é jogado em pequenos córregos e fica a céu aberto gerando grande transtorno. A vegetação presente nessas áreas é limitada e os animais que antes viviam ao redor não são mais vistos.

Mas o problema não se limita a isso, pois recentemente alguns engenheiros sanitários constataram que mais da metade do esgoto da cidade não é coletado e que as estações de tratamento do município não estão funcionando, com exceção as particulares, fazendo com que o esgoto coletado seja despejado sem tratamento e diretamente nos mananciais. No balneário de Guriri esta coleta é inexistente.

Impactos do esgoto no Ciclo do Oxigênio e do Carbono

  • Ciclo do Oxigênio

Fonte:https://www.estudopratico.com.br/ciclo-do-oxigenio-e-sua-importancia/



Sem dúvida, a falta de saneamento básico, especialmente os baixos índices de tratamento de esgoto, é um dos maiores problemas ambientais atualmente, ao lado do desmatamento. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 100 milhões de brasileiros vivem sem coleta de esgoto e convivem com os esgotos correndo a céu aberto, o que, além de contaminar o solo, é fonte de graves doenças.

Ao chegar nos rios, o esgoto altera toda a composição química da água, impactando diretamente a vida aquática. Isso acontece porque o acúmulo de matéria orgânica propicia o surgimento de micro-organismos que diminuem a quantidade de oxigênio na água, comprometendo diretamente a vida aquática e a qualidade dessa água.

Além disso, os nutrientes presentes no esgoto, com destaque para nitrogênio e fósforo, podem provocar a eutrofização, que é um processo de proliferação de algas que se acumulam na superfície do rio.

Dessa forma, a luz solar não consegue penetrar para dentro das águas e as plantas presentes no rio não conseguem realizar a fotossíntese, diminuindo a concentração de oxigênio. Assim, os animais acabam morrendo e a quantidade de micro-organismos aumenta, alterando todo o ecossistema.

  • Ciclo do Carbono

Fonte: https://cursinhopreenem.com.br/biologia/ciclos-biogeoquimicos/


Uma das únicas interferências do esgoto no ciclo do carbono é a transferência de carbono para as cadeias alimentares através do lodo que nasce do esgoto.

Lodos de esgoto apresentam variações na composição química de acordo com sua origem (domiciliar e/ou industrial), época do ano, processo de tratamento na estação, estabilização e condicionamento final, dentre outros aspectos. Geralmente o carbono (C) é o elemento em maior concentração nos lodos, o que evidencia a participação expressiva da fração orgânica na massa seca total, com teores de matéria orgânica (MO) entre 18 a 50%.

Como solucionar o Problema

O cenário ideal é a universalização do saneamento para toda população. Isso inclui a disponibilização, por parte dos municípios, sistemas de coleta e afastamento de esgoto para todos os usuários e estações de tratamento capazes de receber todo o esgoto coletado, tratando-o de forma eficiente, de acordo com a os padrões exigidos pela legislação.

Se você mora em um local em que não há coleta de esgoto, é possível adotar algumas soluções individuais de tratamento, como fossas sépticas e sumidouros. Apesar de serem soluções paliativas, pois o tratamento não é completo como nas estações de tratamento, elas evitam que o esgoto seja jogado diretamente nos rios e córregos.

No caso de haver sistema de esgotamento sanitário à disposição, você pode colaborar para sua plana funcionalidade evitando descartes irregulares de lixo nas redes de esgoto, tais como objetos sólidos e gordura, como óleo de cozinha, que pode entupir as tubulações.

Assim você se ajuda e consequentemente a natureza que tem sofrido grandes influencias por não ser valorizada da maneira que se deve.

Referências:

  • https://blog.brkambiental.com.br/problemas-causados-pelo-esgoto/

  • https://monografias.brasilescola.uol.com.br/biologia/os-ciclos-oxigenio-carbono-nitrogenio.htm#:~:text=Ciclo%20do%20Carbono&text=O%20carbono%20passa%20a%20fazer,carbono%20%C3%A9%20absorvido%20pelas%20plantas

  • https://tconline.com.br/mais-da-metade-do-esgoto-de-sao-mateus-nao-e-coletado/


Autores:

Diekson dos Santos Fernandes

Gabriel da Rocha Cerqueira

Joaquim Moizes Honorato de Sá

Pedro Henry Cosmi

Turma: 2MIM





Quem realmente são os invasores?

Olá, seja bem-vindo ao nosso blog! O problema a ser abordado será a Invasão do espaço natural. Sigam em frente para saber mais sobre o assunto! Este é o trabalho apresentado pelos alunos Luiza Pauli, Kemmer Kymas, Isabella C. Morais e Igor Moreira à disciplina de Biologia I, coordenado pela professora Carol Canete.

O Problema


As cidades expandiram-se bastante ao longo do tempo e continuam a crescer atualmente. Neste processo de expansão, o ser humano destrói a flora do local, expulsando os seres vivos do seu habitat natural.
O problema abordado nesta publicação é justamente esse, a invasão do espaço natural por parte dos seres humanos, e quais as consequências desse feito.

Em um primeiro momento, casas e/ou estabelecimentos são construídos em torno das matas. Já em um segundo momento, os humanos presentes nessas moradias e/ou estabelecimentos sentem que os seres vivos habitantes da mata estão invadindo o espaço deles. Por que isso ocorre?

Isso ocorre em consequência da mania humana de presumir que somos os seres mais importantes do Planeta Terra e que não devemos ser perturbados por outros seres "menos importantes", afirmação que não é verdadeira. Na maior parte das vezes, somos nós os próprios invasores!

O local estudado neste trabalho foi a mata envolta pelos Bairros Boa Vista e Cacique II.

Fonte: Foto tirada pelo grupo

Foi observado que, quando os seres vivos sentem-se desprotegidos ou com fome, eles deslocam-se para as residências próximas da mata para suprir suas necessidades naturais, entrando, assim, em uma "área de risco". Por conta da percepção humana sobre os outros seres vivos mencionada anteriormente, alguns animais são mortos por adentrarem ao espaço ocupado pelos humanos e causarem medo ou repulsa.

Deste modo, conclui-se que a fauna da região está sendo maltratada sem motivos maiores.

Fonte: Foto tirada pelo grupo



Relação do Problema ao Ciclo da Água

O problema encontrado se associa ao ciclo da água de algumas maneiras específicas, por exemplo, no metabolismo, que é a condução de substâncias e nutrientes para toda a planta, é absorvida parte da água do solo. A água se acumula nos tecidos das plantas, onde fica sujeita a servir de alimento ao animal consumidor do ecossistema do local. Por meio da transpiração, as plantas eliminam água no estado de vapor para o ambiente, principalmente pelas folhas, como na imagem a seguir nos mostra:


 
Fonte: http://trilhandooconhecimento.blogspot.com/2011/11/o-ciclo-da-agua.html


Se o problema relatado continuar progredindo, isto é, a derrubada de árvores e plantas para a construção de residências, o ciclo acabará no local, pois o animal consumidor não terá alimento e, alem disso, as plantas e árvores não farão seu papel de transpiração no ciclo.

Na ingestão pela alimentação, os animais obtêm água bebendo-a diretamente. Devolvem a água para o ambiente pela transpiração, pela respiração e pela eliminação de urina e fezes, essa água evapora e retorna à atmosfera. No nosso planeta, o ciclo de água é permanente.

Temos também as águas decorrentes das chuvas, que se espalham ou seguem cursos até terem acesso a algum solo para absorvê-las. Neste processo pode ocorrer uma contaminação destas águas por meio de materiais que talvez sejam poluentes tóxicos ou inorgânicos, tendo a possibilidade de poluir o solo que a absorver, solo este que servirá de fonte à vegetação local.



Relação do Problema ao Ciclo do Carbono

O carbono se relacionará com o problema de algumas maneiras. Os seres autótrofos, que são os produtores de todas as cadeias alimentares como plantas, vegetais e até algas marinhas, retiram CO2 (gás carbônico) da atmosfera através da fotossíntese que é um dos processos biológicos mais importantes para toda a vida terrestre, pois neste é produzido o Oxigênio. 

Os seres heterótrofos, que é toda a Fauna de um ecossistema, retiram compostos da atmosfera, mas através da respiração celular ocorre a retirada do oxigênio necessário aos seres vivos e a liberação de CO2 de volta a atmosfera.

Os organismos decompositores, que são os fungos e bactérias, na decomposição, liberam tanto compostos orgânicos  quanto CO2 que também é devolvido a atmosfera. A imagem a seguir ilustra a situação falada:

 
Fonte: https://beduka.com/blog/exercicios/biologia-exercicios/exercicios-sobre-ciclo-do-carbono/

Logo conclui-se que retirar seres autótrofos pode resultar em acúmulo de gás carbônico na atmosfera, principalmente por se tratar de uma cidade, dificultando a respiração celular de muitos seres vivos, inclusive nós seres humanos.


Soluções

Entrevistamos o 1° Sargento Bombeiro Militar, Márcio de Azevedo da Silva que atua há 24 anos na profissão e trabalha no Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo. Em entrevista foi questionado o seguinte ponto: "Qual é o procedimento dos bombeiros em casos nos quais animais silvestres invadem residências ou são encontrados nas áreas urbanas da cidade?" e ele fez a seguinte declaração:

"Nós só fazemos o serviço de socorro a vítimas de possíveis ataques de animais domésticos, como os cães e gatos. A captura desses animais fica por conta da vigilância epidemiológica da municipalidade, que em São Mateus não funciona. Com relação a animais silvestres (cobras, gambás, onças, entre outros), fica por conta da Polícia Ambiental. Quando essa fica impossibilitada nós fazemos essa captura, no caso das cobras, capturamos e devolvemos a natureza aqui mesmo em São Mateus em alguma mata, no caso dos outros, entregamos a Polícia Ambiental que levam para Aracruz, no Projeto Sereias."
Fonte: foto tirada pelo grupo.

Sabemos que presença de animais nas áreas urbanas acaba gerando desconforto e até mesmo medo, não só para os moradores locais como também para os animais. Partindo disso, quando nos referimos a uma solução, não podemos afirmar que existe algo eficaz que depende apenas de uma pessoa e sim que existe uma solução que depende da contribuição da comunidade como um todo. E para que isso ocorra, é necessário dar a informação para essas pessoas que se alocam em residências que tem uma mata por perto, para que elas acionem as autoridades ambientais locais, como a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, a Polícia Ambiental e até mesmo o Corpo de Bombeiros, para que os mesmos façam a remoção dos animais da área urbana em questão. Pois dessa forma, é garantida a segurança e integridade da comunidade e, principalmente, dos animais.

Agradecemos pela leitura!

Referências

Entrevista com o Bombeiro Militar Márcio de Azevedo da Silva;

Aulas de Biologia sobre ciclos biogeoquímicos;

_____

Alunos: Luiza Pauli de Castro, Kemmer Kymas, Isabella C. Morais e Igor Moreira.
Turma: 2°EIM




A cidade dos urubus?



Contextualização

Não é novidade para ninguém que o lixo é um problema constante que está em excesso no nosso planeta. Aqui em Guriri, o lixo nas ruas vêm se tornando cada vez mais comum, em razão de moradores inconscientes que depositam lixo em lotes e da falta adequada do sistema público de coleta de lixo, a grande parte desse lixo é orgânico, e por conta disso, as sacolas de lixo são rasgadas frequentemente por cachorros de rua ou urubus. Esse grande excesso de lixo acabou causando um crescimento significativo na população de urubus, gerando um desequilíbrio ambiental no bairro.




Curiosidades sobre os urubus:



Foto disponível em http://jornalailha.com.br/






  •            A alimentação deles consiste, principalmente, na ingestão de carnes em decomposição de animais.
  •        Os urubus apresentam grande resistência às bactérias encontradas em alimentos em decomposição. Sendo assim, não ficam doentes em razão do alimento digerido.
  •    Urubus não possuem siringe (órgão vocalizador das aves)   
  • São frequentes os casos de colisão entre urubus e aeronaves. Os urubus-de-cabeça-preta são responsáveis por 25% desses acidentes.





Como ocorre?


Após o lixo ser espalhado, os urubus ingerem a carcaça de animais e grande parte do lixo orgânico, sobrando plástico, vidro, papel, pano etc... espalhados pelo ambiente. Aqui em Guriri é quase impossível ver um lote vago que não esteja lotado de pequenos fragmentos de lixo. Quando essa situação ocorre próximo ao oceano, esse lixo pode acabar indo para o mar. No oceano, o lixo tem a capacidade de matar vários animais asfixiados, sem contar que ele pode contaminar a própria água. Vale lembrar que, os cachorros, ao se alimentarem de restos de lixo, podem acabar desenvolvendo doenças que os levem a morte. Outra questão que pode se tornar um problema, é o fato que o elevado crescimento da população de urubus no balneário podem, futuramente, aumentar a quantidade de cobras da região, pois os principais predadores dessas aves são sucuris e jiboias.

Além de causarem um desconforto para a população, vale citar que o excesso de urubus influencia  no ciclo da água e do carbono. Estes seres liberam vapor d'agua através da transpiração, liberam fezes com uma consistência aquosa e emitem gás carbônico através de seus dejetos e de seus corpos em decomposição.

Como resolver?

Uma das soluções desse problema seria controlar o lixo nas ruas. Para isso, o investimento em lixeiras públicas seria essencial para diminuir a quantidade de sacolas rasgadas nas ruas, além disso, seria necessário um aumento na frequência das coletas para diminuir a grande quantidade de lixo depositada pelos moradores.


Escrito por: Filipe Souza, Pedro Júlio, Rubens Junio e Victor Silva
Turma: 2°EIM

Fonte: Disponível em https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia. Acesso em junho de 2020.




A praia é de todos, inclusive dos animais!


Caracterização do problema “Lixo na Praia”:
 Um estudo inédito revelou que os banhistas que frequentam as praias no país dividem espaço, a cada trecho de 8 quilômetros (km), com mais de 200 mil bitucas de cigarro, 15 mil lacres, tampas e anéis de lata, 150 mil fragmentos de plásticos diversos, 7 mil palitos de sorvete e churrasco e 19 mil hastes plásticas de pirulitos e cotonetes. Os dados são resultado da segunda fase do projeto Lixo Fora D’Água, coordenado pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).
 Os dejetos deixados nas praias não só afetam as espécies marinhas, como também trazem prejuízo econômico e aos banhistas, que frequentam esses locais. De acordo com um estudo realizado pela Universidade de Queensland, na Austrália, a contaminação dos oceanos, principalmente por plásticos, é responsável pela morte de cerca de 100 mil animais todos os anos.
 Além de impactar as espécies marinhas, os resíduos descartados nas praias também interferem na vida dos banhistas, que podem se ferir com determinados objetos. A sujeira também reduz a balneabilidade, que é o índice usado para verificar a qualidade da água destinada à recreação. Desse modo, ela se torna imprópria para o banho, podendo gerar contaminação por doenças.

Onde ocorre esse problema?
 Bom, esse problema do lixo, ocorre no Espírito Santo, em São Mateus, mais precisamente em Guriri, um dos pontos turísticos da cidade, local habitado por muitas pessoas. Esse problema se desenvolve ao longo da praia, onde moradores e turistas frequentam diariamente e muitos desses que frequentam o local acabam deixando lixo para trás, e a maré acaba carregando e espalhando o lixo por toda a praia e pelo mar. Portanto, a cada dia que passa, mais lixo vai sendo acumulado nestes locais.

Figura 1- Praia de Guriri
Fonte: Página Trip Adviser

Como o problema impacta o ambiente onde vivemos?
Uma das principais fontes de renda da nossa cidade (São Mateus- ES) por meio do turismo é a praia de Guriri. Apesar da nossa cidade ter um bom resgate de conteúdo histórico por possuir importantes patrimônios culturais, existe um descaso muito grande por parte da prefeitura em relação à essa parte da cidade, que nos últimos anos tem visado principalmente o litoral mateense, deixando de lado a infraestrutura da cidade, mas essa é uma problemática para outra situação.
O ato de jogar o lixo na praia ou mares é uma atitude deplorável por parte do turista, tendo em vista que pode ser evitado apenas com a espera para o descarte adequado. Porém, o prejuízo causado por essa simples atividade é muito mais complexo, já que a natureza nem sempre se recupera pelos danos. Um possível impacto relacionado ao problema são os animais marinhos tentarem digerir esses resíduos descartados, podendo até mesmo colocar algumas espécies em extinção, desequilibrando a teia alimentar marinha, diminuindo o fluxo de energia no ecossistema e prejudicando, por exemplo, pela falta de peixes, os pescadores que dependem disso para sobrevivência. Além disso, também influencia em dois ciclos essenciais para a vida, da água e do carbono.

Figura 2- Garrafa descartada incorretamente
Fonte: Retirada pelos autores

Como o problema impacta o Ciclo da água?
 As atividades humanas que desencadeiam em prejuízos ambientais são responsáveis pelas mudanças nas condições ecológicas marinhas e isso pode significar alteração ou destruição e perda do habitat marinho. Sendo assim, essas práticas acarretam na poluição da água, poluição do ar e poluição do solo, que intoxicam o meio ambiente e contaminam a água. O resultado final é o esgotamento de espécies marinhas de animais e plantas, já que o meio de sobrevivência deles está sendo devastado.

Figura 3- Tartaruga encontrada após ingerir lixo
Lixo X Tartarugas Marinhas
Fonte: http://tamar.org.br/interna.php?cod=316 

Com a água poluída, prejudica a precipitação, que carregará uma toxicidade em sua composição. Logo, todo o ecossistema está prejudicado, o ambiente marinho por ter o habitat destruído e o ambiente terrestre por depender das chuvas e da água potável para sobrevivência.
Como o problema impacta o Ciclo do carbono?
Quanto ao ciclo do carbono, como estamos utilizando bastante os combustíveis fósseis para nos deslocar até as praias, está aumentando a devolução do CO2 na atmosfera, aumentando o efeito estufa, que aumenta o nível do oceano, podendo causar enchentes em diversos lugares do mundo por conta do derretimento das calotas polares. Na nossa região, que existe um descarte errôneo do lixo, a situação é agravada por conta dos plásticos feitos de polietileno, matéria-prima das sacolas de supermercado, que liberam metano e etileno durante seu processo de decomposição no mar e no meio ambiente, que são altamente tóxicos.
No ciclo geológico do carbono, o dióxido de carbono (CO2) é trocado entre a atmosfera e a hidrosfera pelo processo de difusão até que se estabeleça o equilíbrio entre a quantidade de CO2 que se encontra na atmosfera e na água. Outra forma de movimentação acontece quando o CO2 se dissolve na água da chuva, produzindo H2CO3, uma solução ácida que facilita a erosão das rochas, do esqueleto dos corais e das conhas. Esse processo de desintegração das rochas libera íons que podem ser levados ao oceano, onde organismos marinhos utiliza-os para a formação de conchas, que servem de proteção para alguns seres vivos.

Figura 4- Ciclo do Carbono
Ciclo do carbono
Fonte: https://www.todoestudo.com.br/biologia/ciclo-do-carbono

Possíveis soluções para o problema:
 Esse problema de lixo afetando vidas marinhas não começou a acontecer de ontem para hoje, e não é de hoje pra amanhã que vamos conseguir resolvê-lo. 
Para resolver este problema ou ao menos minimiza-lo é necessário muito tempo, para que a população se informe sobre o assunto e entenda as consequências. 
 A grande fonte do problema é o lixo que a população descarta de maneira incorreta, logo para minimizar o problema, é necessário minimizar a quantidade de lixo nas praias. 
Em poucos minutos conseguimos pensar em algumas possíveis soluções para este problema. São elas: 
·   MAIS PLACAS ALERTANDO SOBRE AS CONSEQUÊNCIAS DO LIXO MAL DESCARTADO. 

·     MAIS LIXEIRAS NAS PRAIAS, DE MANEIRA QUE A PESSOA NÃO PRECISE CAMINHAR MAIS QUE CINCO MINUTOS PARA JOGAR SEU LIXO FORA (já que um dos maiores motivos de jogar o lixo no chão é por preguiça de joga-lo em uma lixeira). 

·         MULTAS PARA QUEM NÃO JOGAR O LIXO NA LIXEIRA. 

·        VOCÊ TIRAR CINCO MINUTOS OU MENOS DO SEU TEMPO DE LAZER PARA DESCARTAR CORRETAMENTE O LIXO QUE VOCÊ ENCONTRA, OU O QUE DEIXARIA NA PRAIA.
Outra importante solução, seria investir no Projeto Tamar, que era um importante defensor do meio ambiente em nossa cidade, e tinha como principal foco as tartarugas, que são bastante prejudicadas pela ação antropológica, uma pena que esteja sem atividades.
Site do projeto para interessados: http://tamar.org.br/

Pesquisa realizada pelos alunos do 2MIM: Clovis, Eduardo, Kayky e Luiz Augusto

NÃO SEI SE RIO OU CHORO

 Olá! Sejam bem-vindos ao nosso post! Vocês gostariam de entender sobre a poluição das águas? Nessa publicação vamos analisar esse problema, dando ênfase ao Rio Itaúnas, e associá-lo com a biologia. 


                      Poluição das águas 


    Para compreender o problema, é necessário ter ciência sobre o conceito de poluição das águas, que é definido como a contaminação, deposição de substâncias, ou qualquer forma de degradação dos recursos hídricos, sendo eles, lagos, rios, córregos e oceanos. 



Foto: tirada por Júlia Brandão 




 A profanação desses corpos d'água se dá de diferentes modos:

  • Poluição sedimentar - acúmulo de partículas em suspensão, podendo pertencer ao solo e/ou produtos insolúveis inorgânicos ou orgânicos. Exemplo: acúmulo de lixos impede a entrada de luminosidade em recursos hídricos;
Poluição sedimentar
Foto:culturamix
                                              
 
  • Poluição biológica- corpos de água acumulam microorganismos patogênicos(bactéricas, gorduras, carboidratos, etc.) provenientes, em sua maioria, de esgostos cosméticos e industriais;
Esgotos industriais sem tratamento sendo lançados em rios
Foto: FOGAçA, Jennifer Rocha Vargas. "Tipos de poluição das águas"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/quimica/tipos-poluicao-das-aguas.htm. Acesso em 26 de junho de 2020.
                                          
  • Poluição térmica- ocorre quando a temperatura da água é alterada, impactando a população pertencente, que pode ocasionar diminuição dos níveis de oxigênio e perda de biodiversidade;                                                                                                                             
    Uma das desvantagens da geração de energia pelas usinas nucleares é a poluição termal causada pela água quente usada nas torres de refrigeração
    Foto: FOGAçA, Jennifer Rocha Vargas. "Poluição termal"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/quimica/poluicao-termal.htm. Acesso em 26 de junho de 2020.





  • Poluição química- gerada por produtos químicos destinados a corpos hídricos, podendo ser intencional ou não. Exemplo: contaminação por agrotóxicos, como ocorre no Rio Itaúnas.

  
Poluição química dos rios
Foto:Reprodução/internet


Rio Itaúnas

    O rio está localizado no município de Conceição da Barra, na vila de Itaúnas. Sua bacia percorre 8 municípios e abastece 130 mil pessoas. Em vários pontos a degradação dos rios é gritante, tornando essa a bacia mais depravada no Espírito Santo, possuindo apenas 9%  de cobertura vegetal. O rio possui 3 nascentes principais, sendo uma em Ponto Belo e outras duas na divisa com Bahia e Minas Gerais. 
     A bacia possui baixa densidade demográfica e muitos latifúndios, que por sua vez, são responsáveis pelo mau uso do solo e da água. Esses latifúndios são monoculturas de eucaliptos, cana-de-açúcar e pastagens.   A monocultura de eucalipto é a principal rival da saúde do rio Itaúnas, uma vez que, faz, uso intensivo de agrotóxicos e que, com o incentivo do Estado e sem fiscalização do mesmo, derruba centenas de hectares de Mata Atlântica primária, colocando em risco a vida do rio e a vida que nele habita. Além disso, altera o ph da água, causando diversos problemas, como a alteração do carbono.


Foto: tirada por Júlia Brandão 





A interferência da poluição no ciclo do carbono
    
    A poluição dos rios, principalmente por agrotóxicos, acaba desencadeando a morte de aquáticos, o que atrapalha no ciclo natural do carbono. Os animais que não são mortos com esses despejos indevidos, morrem decorrente das zonas mortas que se formam pelos despejos desses materiais, gerando um excesso de nutrientes diluídos na água que fazem certos tipos de algas se proliferararem  de maneira descontrolada e, após a morte delas, os microorganismos, decompositores dessa matéria, consomem todo oxigênio presente na água durante o processo de decomposição, tornando impossível a existência de vida na região, por isso o nome de zonas mortas.

Ilustração: Reprodução
Ilustração:Reprodução
                                 


A interferência da poluição no ciclo da água

    No ciclo da água, quando chove, a água escorre para rios, lençóis subterrâneos, mares, oceanos e lagos. A construção de barragens, usinas hidrelétricas e a poluição da água afetam muito o ciclo hidrológico do planeta, causando transformações que podem ser prejudiciais. Normalmente, o ciclo hidrológico conseguiria recuperar a qualidade da água por si só, mas a quantidade de poluentes que jogamos na água é tão grande que isso não é mais possível, ocasionando o transporte de poluentes pelas chuvas, fazendo com que eventos como a chuva ácida se tornem cada vez mais comuns.

Observe acima um esquema do ciclo da água.
Esquema:SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Ciclo da água"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/ciclo-agua.htm. Acesso em 26 de junho de 2020.







Como resolver o problema

    Para solucionar esse problema, é necessário que cada prefeitura e o Ministério do Meio Ambiente façam uma fiscalização rígida da quantidade de agrotóxicos usados nas plantações,  punindo os responsáveis da profanação dos rios. Além disso, é preciso um trabalho de conscientização para os produtores agrícolas, por meio de campanhas e palestras, a fim de incentivá-los ao uso de controle biológico, técnica utilizada para controlar as pragas de forma natural, utilizando de seus respectivos predadores.
      Outro meio de solução seria o descarte de lixo e tratamento de esgoto apropriado, não dispondo em águas.




Saiba mais:

Para saber mais sobre o Rio Itaúnas, veja o documentário "Itaúnas Sempre Vivo da Foz à Nascente".


 Autores: Ana Beatriz Almeida Monteiro, Gabriel Quinquim Zanelato Santana, João Carlos Medina Malverdi e Júlia Brandão de Matos 

               

  " Falo agora em nome da Mãe Natureza e em nome de mim carece. Me salvem. Mesmo quando sigo manso e lentamente sou constante no meu curso e minha vida é corrida. Não me matem, eu sou nossa vida."

                                             Elisa Lucinda. 
 









    



 
   






        
        




Falta tudo, menos promessas de melhorias O lixo jogado nas ruas tem causado muitos danos ao meio ambiente e à saúde pública. Cada vez mais o...